Idade Informal é composto basicamente de poemas feitos na década de 1990, quando a maturidade, se não poética ao menos do ser, foram pressentidas e sentidas em sua invasão desse escritor, que passou, a partir de então a vislumbrar a luz no fim do túnel, tornando-se capaz de contar do fim para o começo, como acredito, deva ser normal a todos. No mais, serviu como um tipo de descoberta, um passar de olhos por fotografias de um passado recente, uma releitura de um livro querido, ou seja, a revisão de meu intimo naqueles versos arrancados a força, com o perigo, caso permanecessem, de derreter o resto do poeta, que aos poucos se consumiria diante das palavras, que desbastam aos poucos toda essência, carnes, sentimentos e vida. Por sorte ou azar, o ciclo fechou-se libertando o cavalo ao pasto, à formação de novas ideias e ajuntamento de momentos, que no final deverá ser classificada como minha vida.

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