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sexta-feira

Vacuidades parte 8/23

Um sopro toca o instante
O corpo que se nega a sensações
Ainda que mínimas, se nega

Injeta-se corpo adentro
Espanta tamanho espaço vazio
Vazio de vida e sentimento

Só mesmo a brisa, o vento...
A natureza sutil para tocar o corpo
Para fazer o ser sair de dentro de si

Recomeçar? Talvez uma dor forte
Dor de dente – Melhor que na alma
Que o vazio de entregar-se ao nada

À eterna calma espiritual obrigatória
Post-mortem consciente e humano
Incumbência indigna de tamanha tristeza

Triste segue a vida sem sentir nada
Nem mais o vento, o tempo ou algo
Que sugira existir este momento...

quinta-feira

Vacuidades parte 7/23


Inócuo instante
Para sentir a noite
A night, o som estridente vida
Algo igualado, delirante...

(Putz, putz, putz, bate
Grave agudo tic-tic
Ao fundo tsh, tsh, tsh
Até findar no ser: energia palpitante.)

Algo como o tudo
Que finda dia seguinte
Em meio ao sol quente
Os frangalhos de corpo:
Juntam-se á alma
Ao resto de ser algo

Len-ta-mente: Surgindo de onde
O vazio invade a mente
O sorriso mente
Humor vai decadente
De repente e certo de que
A fuga fora interrompida

domingo


VACUIDADES - PARTE 6/23
Inócuo instante
Para sentir a noite
A night, o som estridente vida
Algo igualado, delirante...

(Putz, putz, putz, bate
Grave agudo tic-tic
Ao fundo tsh, tsh, tsh
Até findar no ser: energia palpitante.)

Algo como o tudo
Que finda dia seguinte
Em meio ao sol quente
Os frangalhos de corpo:
Juntam-se á alma
Ao resto de ser algo

Len-ta-mente: Surgindo de onde
O vazio invade a mente
O sorriso mente
Humor vai decadente
De repente e certo de que
A fuga fora interrompida