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quarta-feira

Ronaldo Vieira

 (...)
  
Hoje compreendo a falta e tudo o que vem com ela, 
Compreendo o excesso e o tudo que imaginava, 
Só não compreendo a realidade 
E sua terna dureza.  
A incompreensão que prende a todos... 
Isso é inexplicável! 
Tanto quanto a insensibilidade geral 
Degenerativa e cruel – Cruelmente, humanamente...  
Daria tudo pela fórmula mágica... 
Aquela que todos desejam, 
Que acreditam ser a chave de tudo, 
De todo problema humano, mundano... Sei lá?  
Realmente os objetivos falhos 
É que enlevam os ideais aos olhos; 
E os tolos os abraçam; e vivem por eles, 
E morrem por eles.
Premio Literário Valdeck Almeida de Jesus - 2009

Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus - 2009 - Livro 2



sábado

Ronaldo Vieira


6 - SEM TÍTULO (25.04.2007)
Outrora ardente peito
Hoje vasto vagar
Recreio de cruzes, voragem
De tudo, de mundo estreito

Consolo de quem vive o oposto
Do que à maioria é vida
Contrário ao tão comum gosto
Arbitrário, porém casto, marginal...
poesia do livro "Essência de tudo"

terça-feira

Ronaldo Vieira


Na noite já quase dia:
A lua vazia,
O céu azulado
E ninguém ao meu lado...
Do livro: Antologia dos Poetas do Mercado das Letras

sexta-feira

Ronaldo Vieira


POEMAS DO LIVRO: “VERSOS VERSUS VERSOS”

ECLETISMO
Que se leiam nas letras:
Amo demais o dia!
Ao contrário do poeta boêmio,
Portador de infinita poesia...

Diz o poeta boêmio, sem caretas:

A vida vibra mais á noite!
Oposto deste que vos canta;
Opostos como o doce carinho
E o amargo açoite...

SEM TÍTULO
Bem que tento
Mas;
Não há mais
O que ver!

Então:

Desligo os olhos
Para de novo
Ir ao sono
E dele
Aos sonhos!

domingo

Ronaldo Vieira


SEM TÍTULO (18/10/2007)
E quando tudo está desmoronando;
E quando o eterno amor é passado;
E quando o sentido da vida some;
E quando o sentido da via está errado;
E quando acaba o dinheiro-ação;
E quando sobra desentendimento;
E sabes das possibilidades, mas não tens fé?

È quando sente em tua pele o inacabado;
O tempo presente feito o passado;
O estresse de estar na contra mão;
Na luta sem objetivo concreto, visível;
E já não sente mais algo palpável
E nada faz sentido naquele momento
Ainda assim, sabes das possibilidades!

Ai tu busca desesperadamente o ido
Objeto de teus desejos constantes!
Decidido, resiste a depressão e angústia
Luta bravamente, torna-se um Golias, um Sansão
Ainda que percas todas as batalhas.
Percebe que tua fonte de coragem vem tardia
Que perdeste a guerra, o amor e tua vida
Mas luta, luta e luta
Ainda assim...
 Do livro "Essência de tudo"

quarta-feira

Ronaldo Vieira

AI - CAÍ
Corro tropeço

Chuto a pedra Ai!
Lentamente Meu corpo cai
Do livro "Antologia do Mercado das letras" - 2010