O corpo que
se nega a sensações
Ainda que
mínimas, se nega
Injeta-se
corpo adentro
Espanta
tamanho espaço vazio
Vazio de vida
e sentimento
Só mesmo a
brisa, o vento...
A natureza
sutil para tocar o corpo
Para fazer o
ser sair de dentro de si
Recomeçar?
Talvez uma dor forte
Dor de dente
– Melhor que na alma
Que o vazio
de entregar-se ao nada
À eterna
calma espiritual obrigatória
Post-mortem
consciente e humano
Incumbência
indigna de tamanha tristeza
Triste segue
a vida sem sentir nada
Nem mais o
vento, o tempo ou algo
Que sugira
existir este momento...
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